Logo assim que descobri estes blogs de mulheres vagínicas, me perguntei : Por que só agora ? Por que tive que passar por todo aquele tormento sozinha, sem ter o apoio de outras mulheres como eu ?
Hoje, dou Graças a Deus por isso. Talvez se eu tivesse conhecido estas outras histórias antes, tivesse ficado impressionada demais, a ponto de achar que minha situação seria semelhante a destas mulheres que vivem num impasse com relação a este problema.
Desde o momento em que eu aceitei que tinha o vaginismo até a minha primeira relação com penetração se passaram dois meses. Descobri que tinha os exercícios, fiz e obtive os resultados esperados. O que antes parecia impossível, tornou-se realidade. Finalmente eu me senti uma mulher completa.
Eu nunca pensei como muitas vagínicas pensam, ou querem pensar, que " a penetração não é tão importante numa relação". Eu penso que se não há nenhum problema físico ela é fundamental . Pra começar, é a forma natural para se formar uma família. E é tão fundamental que o fato de não a conseguirmos nos frustra profundamente.
Eu acredito sinceramente que nós vagínicas tenhamos tido um número maior de relações sexuais prazerosas, pois nossos namorados (ou maridos) se empenham muito mais nas carícias e nos amassos para tentar nos agradar e conseguir nos penetrar. E a penetração para nós mulheres na maioria das vezes não é sinonimo de prazer. A vagina não é como o pênis, que com simples fato de ser enfiado em um buraco quente e apertado já proporciona prazer imediato ao seu dono. E essa não é uma crítica, é uma constatação. E é por isso também, que eu não aceitava o fato de não conseguir ser penetrada. Eu sempre quis ser capaz de oferecer esta forma tão simples de agrado ao meu namorado. Pois assim como os nossos namorados (ou maridos ) sentem prazer em nos dar prazer, nós também sentimos o mesmo. Então não acho que devamos nos fazer acreditar que a penetração não seja extremamente importante. Pois eu sinto que este tipo de pensamento também é responsável por tantas mulheres se acomodarem e não buscarem o tratamento com severidade, que é como deve ser feito.
Gostei muito do seu modo de colocar a questão...aliás, a comunicação fácil é uma prova de afinidade.
ResponderExcluir