sexta-feira, 21 de março de 2014

O filme que a professora passou no ensino fundamental e que me chocou profundamente !

Kids - Nunca saiu da minha cabeça ! 
Assisti novamente, quase quinze anos depois da primeira vez que vi, e ainda continua me chocando. Me pergunto se é adequado hoje em dia, ou se foi adequado naquela época,  passar este filme para os adolescentes.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Vou-me embora pra Pasárgada

Há algumas vezes no mês que minha libido sempre fica mais alta, e pelo que percebi é sempre no meu período fértil. Entro numa espécie de cio e e´delicioso. Fico pensando em sexo quase o tempo todo, tenho vontade de assistir a vídeos pornôs , livros de exatas (leio um monte de vezes pra sair de uma página) se tornam eróticos, pois viajo na maionese, enfim ... E nem sempre dá pra transar (e  sinceramente eu prefiro não ter relações nestes períodos, pois embora eu me previna, sempre penso que posso engravidar) então sempre me viro como posso.

Mas de uns tempos pra cá esse cio se tornou constante, não é apenas algumas vezes no mês, é direto (eu acho que é assim que os homens se sentem). Não chega a me impedir de fazer a minhas coisas mas estou tendo uma grande necessidade de concretizar todos os meu desejos. Vídeos não me bastam mais. Terminei o namoro há alguns meses e um dos motivos é esta vontade de ter novas experiências. Mas até agora nada. Parece que o universo conspira pra que eu não "saia da linha".Poxa! Eu não quero fazer nada demais!  Eu sou uma jovem bonita e  interessante que quer apenas sexo (de preferência bom)  com caras interessantes (nada de idiotas) e estou no meu auge para isso ! Mas tá difícil ! E quanto a esta minha atitude rebelde eu tinha dúvida: vou poder ser boa na cama num sexo casual ? Esta dúvida foi respondida quando por acaso encontrei uns vídeos no youtube nos quais um rapaz fala sobre o que os homens pensam  (segredosmasculinos) e gostei muito! Num desses vídeos ele diz que o homem não vai pensar mal da mulher pelo fato dela ser boa na cama num sexo casual. O que importa é o comportamento dela perante a sociedade. Espero que seja assim mesmo.

Mas será que eu vou ter que ser tão perseverante pra realizar o que meu corpo grita ? Eu sou mulher! Não era pra ser tão difícil. Sinto como se a minha juventude estivesse passando pela minha janela e eu só assistindo. Não tô gostando disso !Preciso fazer alguma coisa. Mas será que vou me dar mal por isso  ? Espero em Deus que não!

Mas enquanto isso ... estou aprontando todas ( rsrsrsrsrsrsrs) nas salas de bate  papo da internet. Pelo  menos por enquanto é o que tem pra hoje. Como eu me divirto, nestas salas !  Lá tem um monte de homens de 1,80 m (alguns eu vi pela cam) e  até  interessantes, me disputando. "Tc comigo gata ?" E é claro que por mais que o papo comece tranquilo, sempre acaba em sexo  virtual (que é o que realmente busco rsrsrsrsr) , isso quando  já não são diretos " afim de um sexo real/virtual hoje gata ?" , " Quer ver meu p*  na cam ?"  Eu me divirto em realizar com as palavras todo o ato, inventando situações e  me deixando levar pelas sugeridas por eles. Teve uma vez que me senti num jogo de RPG. Foi bem louco. As vezes me pergunto se o mundo não está perdendo uma excelente profissional do sexo.  E as vezes os caras são tão generosos que acabam me excitando também ! E nessas conversas todas que andei tendo me veio uma questão: os homens também sofrem com o machismo. Eles sofrem pois querem que a gente faça, o que a gente aprendeu que não deve fazer, porque eles não vão gostar de nós. Mas eles não gostam do fato d´a gente não fazer. Conversei com um cara que tem como uma de suas  fantasias ser simplesmente  chamado de corno por uma namorada. E nunca conseguiu. As mulheres não topam.

 Mas quero falar da minha situação. Vai chegar um momento em que o virtual não vai me bastar ( eu acho que já está chegando) e se o universo continuar conspirando contra mim eu já sei o que vou fazer. Eu sei que minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá, mas eu vou para um lugar de delícias. Pelo menos  por um tempo. Tô com Manuel:

                                     Vou-me embora pra Pasárgada
                                      Lá sou amiga do rei
                                      Lá  terei as aventuras sexuais que eu quero
                                      Na cama que escolherei.

Mas se eu não conseguir, e minha libido continuar tão constante,eu vou falar com a minha médica. Ela vai me receitar alguma droga e isso vai passar. Aff que desperdício !
 Pensando bem eu não gosto de remédios, se ela passar alguma coisa eu não vou tomar.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Conclusão: Tenho inveja do pênis !

Há quase um ano publiquei um desabafo aqui no blog e não fiz maiores comentários. Eu disse que tenho inveja do pênis. Ahhhhhh, e tenho mesmo !
Esta inveja não tem nada a ver com o problema da minha vagina.  É algo muito óbvio.Quando digo que tenho inveja do pênis, quero dizer que tenho inveja do gozo fácil dos homens.
Digo isso não só por minhas experiências, mas pelo que sempre ouvi ( inclusive das minhas amigas) e pelo que sempre vi na tv. Por exemplo, nas novelas, principalmente em situações cômicas, as mulheres falam de sexo como algo que inevitavelmente leve ao êxtase. Nos filmes (se não forem cômicos), só os homens têm este êxtase
Na vida, nós mulheres aprendemos a usar o sexo como moeda de troca.  Claro que não diretamente. Mas somos todas prostitutas! E isso sempre me confundiu. E acho que porque na minha geração fala-se muito em prazer feminino.  Em outros tempos acredito que isso não fosse problema, afinal a mulher era objeto de uso sexual (  "hoje vou lhe usar " - frase imortalizada pelo personagem do José Wilker na segunda versão de Gabriela). Sempre ouvimos coisas do tipo : " nós temos o que eles querem", ou " use suas armas pra conseguir o que você quer" e etc. Ou seja, aprendemos que podemos a usar o sexo para conseguir o que queremos.
Me sentia confusa porque como nasci nesta geração em que a mulher tem direito ao prazer, eu me perguntava : o homem também não pode usar o sexo como moeda de troca pra conseguir o quer com as mulheres ? Assim como as mulheres podem dar um chá de b.. para o homem, eles também não podem nos dar um chá de p..? Nós não ficamos enlouquecidas de prazer ?
Estas e outras perguntas foram respondidas quando comecei  a minha vida sexual normal. Sexo é bom ? Sim, é bom demais !É maravilhoso! Mas realmente não temos este êxtase ! O orgasmo é muito raro na penetração.Não digo isso só por mim. Tem um filme nacional que retrata bem esta situação e é bem legal, o "Muita calma nessa hora" de 2010.Quando o sexo acaba, fica aquela sensação de que não tava na hora de acabar, principalmente se tiver muito bom ! Durante o sexo, muitas vezes me pegava olhando,  concentrada, pras caras e bocas de prazer do meu ex namorado em cada posição diferente. Pois em algumas posições não sinto prazer algum. E enquanto olhava, me corroía de inveja daquele prazer todo que ele sentia ao me penetrar. No sexo oral, enquanto eu apenas curtia (as vezes )ao receber, ele quase delirava quando eu fazia. Que inveja desse delírio !Que inveja desse gozo fácil ! Que inveja desta sensação de terminar o ato sexual com o mesmo relaxamento, virar pro lado e dormir satisfeita....
Freud foi mais amplo na sua teoria sobre esta inveja, mas como hoje em dia nós mulheres temos mais direitos e liberdade  conquistados a duras penas, a minha inveja se resume a isso. E pior que acho que não tem jeito de conquistar o que tanto invejo. Não adianta, fazer passeatas, queimar sutiens, atear fogo em pneus, quebrar os vidros dos bancos... É biológico, talvez com a evolução, sei lá, daqui alguns milhares de anos.. o interior vagina seja mais suscetível ao prazer !

[ À mulher Ele disse: " Aumentarei grandemente a dor da tua gravidez; em dores  de parto darás à luz filhos, e  terás desejo ardente de teu esposo, e ele te dominará."] . Gênesis: cap03,ver.16.






sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A alienista

As vezes eu tenho a impressão de que eu sou uma das poucas pessoas " boas da cabeça" que conheço. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sou introvertida,mas tenho amigos, não são muitos, são suficientes.Sou introvertida  e com razão.Parece que é todo mundo louco ! Ou será que sou eu a louca ? Isso me faz lembrar de um dos livros que li na minha adolescência, O Alienista. Preciso lê-lo novamente.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Li o blog de Fulana e respondi a Siclana !!!

Ao me corresponder com uma amiga vagínica, li seu blog para entende -la melhor e responde -la também.. Mas aquele blog não era dela e sim deu outra vagínica com mesmo nome. Pra não desperdiçar energia, resolvi publicar aqui. Que confusão !!!rsrsrsr

Olá Fulana,

Lendo seu blog pude te conhecer melhor, vc tem X ou Y anos, sofreu abuso quando criança, e quando descobriu que isso era errado passou a se sentir culpada por isso, por ter gostado. Eu  nunca fui abusada, exceto por uma vez que na pré adolescência num onibus cheio, tive a impressão de sentir que o homem que estava em pé passou seu pênis no meu braço. Mas na mesma hora, eu dei um empurrão e ele desceu no ponto mais próximo. Nunca contei isso a ninguem, mas também me senti vingada. Quanto a culpa por gostar do ato que muitas abusadas sentem, é muito complicada de ser tratada, pois quando nós somos crianças, já temos desejo e sentimos prazer sexual. Digo isso porque, não sei se acontecia com você, mas quando eu era criança, eu brincava de " namorar" com outra criança da minha idade. E sempre que a gente tinha uma oportunidade de ficar a sós a gente brincava disso. E eu me lembro o quanto era prazeroso. Ficávamos sem roupa e nos esfregávamos. Me lembro o quanto era excitante... A culpa é minha ?  Acho que não. Não fui eu que determinei que criança tem prazer sexual. É da nossa natureza humana. Mas eramos inocentes, simplesmente faziamos porque era bom demais. Isso deve ter acontecido até uns nove anos. Depois nos afastamos e na pré adolescência quando nos reencontramos essa mesma criança  me escreveu um bilhetinho que dizia : " vamos brincar daquilo que a gente brincava antigamente ?". Imediatamente eu rasguei o bilhete e ignorei. Eu sabia que eu ia gostar se fizesse, mas eu já sabia que não era certo. Seria muito reprovável. Eu não sei se isso tenha contribuido para eu ficar tentando anualar a minha vontade de sexo. Dei meu primeiro beijo aos 17,6 anos. Eu gostava dos meninos, queria ficar, mas tinhas vergonha. Sinceramente, não acredito que isto tenha contribuido. Pois eu sabia que eu não era a única, nem a primeira e nem seria a última criança a querer brincar de jogos sexuais.
 
É tudo muito confuso. Pois quando a gente ouve " a criança sofreu abuso", a gente pensa em sofrimento, a gente pensa em coisas ruins. Mas este é um tipo de sofrimento que, quando não há a real violência física,  pode ser até prazeroso na hora , como você mesma diz. Eu acredito que daí venha a culpa. A culpa de ter gostado de algo que é tão abominável, mesmo que na época não houvesse a consciência disso. Mas definitivamente, a culpa não é sua.
 
E eu pelo que eu li você tinha a mesma sensação que eu, quanto a penetração, de que seria arrebentada. Eu comecei a tentar transar aos 24 anos . E aí que comecei descobrir que algo estava errado comigo. Leia o meu post " O que há de errado comigo ?" no meu blog " memórias de uma vagínica" pra você me conhecer melhor, e ver até que ponto o seu vaginismo se identifica com o meu, para ver a partir de que ponto posso ter ajudar.

Me estendi demais...
 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Parece bobeira, mas é de uma grandiosidade tremenda ...

Tenho um cachorro que acabou de atingir sua maturidade sexual. Ele fica tentando ter relacões com outros animais que temos. E na semana passada quando vi uma cadela bem limpinha e de coleira passando em frente ao meu portão, a qual o meu cachorro viu e ficou desesperado querendo ir atrás , tive o impulso de imediatamente pedir a minha mãe para soltá-lo e deixá-lo ir . Minha mãe relutou, ficou preocupada com ele, mas eu insisti. E ela disse: Você quer que ele perca a virgindade ? E o soltou. Ele foi atrás, mas nem se aproximou,  voltou correndo literalmente com o rabo entre as pernas com medo dos outros cachorros.

Parece bobeira, mas há pouco mais de 7 anos eu nunca teria coragem de falar com a minha mãe sobre  sexualidade (inclusive a dos animais). Ver uma cachorra na rua no cio era algo constrangedor para mim. As pessoas falavam naturalmente sobre o "cruzamento" de seus animais e isso simplesmente me deixava   envergonhada (eu não demonstrava, afinal as pessoas sempre falaram disso com muita naturalidade).

Me lembrei de uma entrevista que assisti há alguns anos da  Penelope com a Marilia Gabriela, na época a Penelope tinha um programa no qual ela tirava as dúvidas sobre sexo dos adolescentes. E na entrevista ela contava que falava coisas como " enfia a cabeça do pênis bem devagar e etc...". Quando eu ouvi isso, eu fiquei pasma e me perguntei: como que ela tem coragem de falar sobre estas coisas na TV ? Ela não pensa na família ? Parecia um absurdo tão grande que eu não consigo nem descrever direito o que eu senti quando vi aquela entrevista.

Mas hoje, depois de anos me motivando, aprendi a conviver com a sexualidade x doideira dos ocidentais.  Estou livre ! Que alívio ... E uma das provas disso tive esta semana, quando naturalmente, pedi a minha mãe pra deixar o meu cachorro livre para cruzar. Parece bobeira, mas não é ...

sábado, 12 de janeiro de 2013

Comentário que eu fiz no blog do MARIDO VAGINISTA, sobre o texto Repressão sexual e inibição dos desejo que fala sobre a minha relação com a sexualidade! em 01/12/12

Comentário que eu fiz  sobre um dos meus problemas psicológicos com o sexo no blog do MARIDO VAGINISTA, sobre o seu maravilhoso texto" Repressão sexual e inibição dos desejo !" em 01/12/12
 
"Tenho muita vontade der ir ao psicólogo, para tentar entender o passava pela minha cabeça. Eu assumi a minha sexualidade após os 21 anos.E quando eu digo que assumi minha sexualidade, quero dizer que eu sempre achei que eu tinha que ser ASSEXUADA, e eu não era, mas eu achava que as pessoas tinham que achar que sim. E de uma tal maneira que eu nem tinha coragem namorar. Porque ter um namorado, seria assumir que eu bejava na boca. E eu achava um absurdo as pessoas pensarem que eu bejava na boca. Os meus parentes me cobravam uma namorado. O meu pai queria netos. E eu me perguntava: como meu pai quer netos? Ele sabe muito bem oq eu terei que fazer pra ter filhos. E ele não se importa? Era como se eu fosse a virgem maria do século. E eu nem ia a igreja.O porquê destes pensamento, eu não sei responder nem pra mim. Eu não consigo entender isso, o desejo nunca me faltou, muito pelo contrário, sempre tive o desejo de conhecer a sexualidade em suas várias formas.Até as grávidas eram alvo da minha mente doentia rsrsrsr. Eu me perguntava: elas não tem vergonha e exibir essas barrigas ? Agora todo mundo sabe que elas fizeram sexo.Eu não entendia,afinal como que pode ser lindo está grávida, se o que se fazia para conseguir, isso era tão feio. E esses pensamentos me fizeram fazer crer que o vaginismo era uma espécie castigo ou de proteção divina ( e nem sou religiosa, entrei na catequese algumas vezes e nunca conclui). Proteção contra mim mesma, contra meus desejos, afinal dentro da minha cabeça maluca eu tinha que está acima do sexo. Eu era especial demais, pra me "rebaixar" sexualidade. Depois que superei tudo isso( com muita dificuldade, tive que ao longo de anos tentar me convencer de que sexo é normal para mim também, e que eu podia sim assumir meus desejos) e arrumei um namorado e não consegui transar, percebi outros pensamentos doentios e inexplicáveis. Que já é uma outra história.Eu tive que superar muita coisa, antes de conseguir fazer o que todos os animais fazem (talvez exceto alguns hermafoditas)...Resumindo, só conseguimos resolver estes problemas, se travarmos um guerra com várias batalhas internas a serem vencidas !!!"